Processo industrial de petróleo e gás


O Processo Industrial de Petróleo e Gás tem como base o refino e a produção dos derivados de petróleo e gás.

A base de conhecimentos na área de processo industrial esta focado em instrumentação industrial, conhecimentos científicos, tecnológicos na área de mecânica. Desta forma Possibilitando a compreensão do processo produtivo, especificamente nos processos industriais da área de Petróleo e Gás. Os ciclos tecnológicos tem como principalmente meta inter-relacionar as atualidade dos requisitos tecnológicos.

Áreas de Upstream (segmentos da exploração e produção), Downstream (segmentos do transporte, refino e distribuição) em Petróleo e Gás.

Os processos de refinação de petróleo, congregando temas como a natureza do petróleo, a terminologia usada na indústria, as unidades de medida, as características do petróleo bruto e seus destilados, os diagramas processuais “processo flor diagrams”, a destilação e a instrumentação. O tema central prende-se com a identificação, localização e descrição funcional de cada unidade de processo envolvida numa refinaria típica. As variáveis de operação, a interação entre rendimentos e produtos finais de acordo com as bases econômicas associadas à refinação de petróleo e ao impacto da recente legislação ambiental.

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O Brasil está se destacando cada vez mais no mercado de energia, em especial no segmento de petróleo e gás. A descoberta de poços de gás natural no litoral paulista e o contínuo crescimento da produção resultaram na recente auto-suficiência do país. É alta a procura por esse profissional em toda a cadeia produtiva (exploração, extração, técnicas de perfuração, transporte). Gigantes como a Petrobras e a Exxon (multinacional com concessão para a exploração do petróleo brasileiro) estão entre os maiores empregadores. Nosso objetivo é qualificar o profissional para buscar seu espaço junto ao mercado e apresenta: O curso de Petróleo e Gás Online. Coleção Cursos Light: Conteúdo rápido e simples para o seu dia-a-dia.

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Turma disponível: 04/01/2014
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Como se limpa um vazamento de Petróleo

  
No Brasil, a maioria das plataformas petrolíferas existentes está em águas profundas. Quando um acidente de petróleo ocorre ou escapa óleo de um navio petroleiro ou mesmo de um oleoduto, as equipes de limpeza precisam agir rapidamente para tentar diminuir o impacto do acidente.

Os técnicos especializados, “a equipe de limpeza”, conseguem diminuir o impacto causado pelo acidente, cercando a mancha de óleo para evitar que ela se espalhe e continue contaminando rios ou até mesmo o mar.
Após este processo, eles iniciam a recuperação da área, separando o óleo da areia e da água, assim após estes processos, o óleo pode ser reaproveitado.


O processo de extração de petróleo é considerado como uma atividade de alto risco ambiental, mesmo com todos os cuidados tomados pelas equipes de extração.


Um dos mais graves acidentes ocorridos no Brasil (especificamente na baía de Guanabara) foi em janeiro de 2000, quando um duto se rompeu e lançou ao mar mais de um milhão de litros de petróleo, afetando vários quilômetros do manguezal e provocando a morte de vários animais.

O que é o Pré-Sal?


Pré-sal é o nome dado às reservas de hidrocarbonetos em rochas calcárias que se localizam abaixo de camadas de sal. É o óleo (petróleo) descoberto em camadas de 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar. É uma camada de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura, que vai do litoral de Santa Catarina ao litoral do Espírito Santo.

A discussão sobre a existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal ocorre desde a década de 1970, quando geólogos da Petrobras acreditavam nesse fato, porém, não possuíam tecnologia suficiente para a realização de pesquisas mais avançadas.


Localização da camada Pré-sal
Para extrair o óleo e o gás da camada pré-sal, será necessário ultrapassar uma lâmina d’água de mais de 2.000m, uma camada de 1.000m de sedimentos e outra de aproximadamente 2.000m de sal. É um processo complexo e que demanda tempo e dinheiro.

O petróleo encontrado nessa área engloba três bacias sedimentares (Santos, Campos e Espírito Santo), e a capacidade estimada da reserva pode proporcionar ao Brasil a condição de exportador de petróleo. Confirmada a hipótese, o governo brasileiro analisará a possibilidade de solicitar a adesão do país à OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

Vários campos e poços de petróleo e gás natural já foram descobertos na camada pré-sal, entre eles estão o Tupi, Guará, Bem-te-vi, Carioca, Júpiter e Iara. Tupi é o principal campo de petróleo descoberto, tem uma reserva estimada pela Petrobras entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores descobertas do mundo dos últimos sete anos.

De acordo com a atual Lei do Petróleo, as áreas de exploração serão leiloadas entre diversas empresas nacionais e estrangeiras. As que derem o maior lance poderão procurar óleo por tempo determinado.

Conforme Haroldo Borges Rodrigues Lima, diretor geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), as descobertas do pré-sal irão triplicar as reservas de petróleo e gás natural do Brasil, a estimativa é que a produção alcance a marca de 50 bilhões de barris.

Segundo a Petrobras, a produção teste será iniciada em 2009, no campo de Tupi. O início da produção em larga escala está previsto para 2013 ou 2014.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia

10 maiores produtores do mundo


O Petroleo é a aubstância oleosa e inflamável, o petróleo é a principal fonte de energia na atualidade. O fato de ser um recurso esgotável, aliado ao seu grande valor econômico, fizeram com que esse combustível se tornasse um elemento causador de grandes mudanças geopolíticas e socioeconômicas em todo o mundo.

Acredita-se que o petróleo tenha se formado há milhões de anos em razão da decomposição dos seres que compõem o plâncton, decomposição esta causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias. Assim, esses seres decompostos teriam se acumulado no fundo dos mares e lagos.

Composto principalmente por hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos, o petróleo é um óleo menos denso que a água, com coloração que pode variar desde o castanho-claro até o preto. Além de servir como base para a fabricação da gasolina, principal combustível para automóveis, vários outros produtos, como gás natural, GLP, nafta, querosene, lubrificantes, etc., são derivados do petróleo.

Por ser a principal fonte de energia do planeta, o petróleo já foi motivo de algumas guerras, como a Primeira Guerra do Golfo, a Guerra Irã-Iraque, a luta pela independência da Chechênia e a invasão estadunidense no Iraque, em 2003. Sem dúvida, a existência de petróleo é um sinônimo de riqueza e poder para um país. O combustível se tornou ainda mais valorizado após a criação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que nasceu com o fim de controlar preços e volumes de produção e pressionar o mercado.

Atualmente, os dez maiores produtores de petróleo do mundo são: Rússia, Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Venezuela, México e Inglaterra.

Tipos de petróleo

- Petróleo Brent: petróleo produzido na região do Mar do Norte, provenientes dos sistemas de exploração petrolífera de Brent e Ninian. É o petróleo na sua forma bruta (crú) sem passar pelo sistema de refino.

- Petróleo Light: petróleo leve, sem impurezas, que já passou pelo sistema de refino.

- Petróleo Naftênico: petróleo com grande quantidade de hidrocarbonetos naftênicos.

- Petróleo Parafínico: petróleo com grande concentração de hidrocarnonetos parafínicos.

- Petróleo Aromático: com grande concentração de hidrocarbonetos aromáticos.

Indústria petroquimica no Brasil

Petróleo e gás natural são normalmente percebidos pelo grande público como sendo essencialmente fontes primárias de combustíveis, seja para uso em meios de transporte na forma de gasolina, diesel ou mesmo gás, seja para geração de calor industrial por combustão em fornos e caldeiras. Todavia, nem todos tem presente que é também do processamento inicial desses mesmos recursos naturais que provêm as matérias-primas básicas de um dos pilares do sistema industrial moderno, a indústria petroquímica. Partindo geralmente ou da nafta, que é uma fração líquida do refino do petróleo, ou do próprio gás natural tratado, os sofisticados processos petroquímicos são capazes de quebrar, recombinar e transformar as moléculas originais dos hidrocarbonetos presentes no petróleo ou no gás, gerando, em grande escala, uma diversidade de produtos, os quais, por sua vez, irão constituir a base química dos mais diferentes segmentos da indústria em geral. Atualmente, é possível identificar produtos de origem petroquímica na quase totalidade dos ítens industriais consumidos pela população tais como embalagens e utilidades domésticas de plástico, tecidos, calçados, alimentos, brinquedos, materiais de limpeza, pneus, tintas, eletro-eletrônicos, materiais descartáveis e muitos outros.

Tipicamente, podem ser distinguidos três estágios, ou gerações, industriais na cadeia da atividade petroquímica: (1) indústrias de 1a. geração, que fornecem os produtos petroquímicos básicos, tais como eteno, propeno, butadieno, etc; (2) indústrias de 2a. geração, que transformam os petroquímicos básicos nos chamados petroquímicos finais, como polietileno (PE), polipropileno (PP), polivinilcloreto (PVC), poliésteres, óxido de etileno etc.; (3) indústrias de 3a. geração, onde produtos finais são quimicamente modificados ou conformados em produtos de consumo. A indústria do plástico é o setor que movimenta a maior quantidade de produtos fabricados com materiais petroquímicos.

A manutenção da competitividade exige que as modernas indústrias petroquímicas estejam fisicamente interligadas em 'pólos petroquímicos', com os fornecedores de nafta ou de gás natural a montante (upstream), e com as empresas utilizadoras de seus produtos a jusante (downstream). Normalmente, nas atividades de 1a. geração dos pólos estão também incluídas a prestação de serviços de utilidades, tais como fornecimento de água industrial, energia, tratamento de efluentes, manutenção, etc. Enquanto que a totalidade das plantas de 1a. e 2a. gerações freqüentemente ficam localizadas nos pólos, a maioria das indústrias de 3a. geração se apresenta distribuída por outras regiões, mesmo afastadas.

Em geral, a competitividade da indústria petroquímica está criticamente associada a fatores como grau de verticalização empresarial, grandes economias de escala, disponibilidade e garantia de fornecimento de matéria-prima, altos investimentos em tecnologia e logística de distribuição de produtos. Tais fatores fazem com que o segmento petroquímico seja um campo onde jogam apenas empresas de grande porte, as mais importantes com elevado grau de internacionalização das atividades.

A indústria petroquímica brasileira: panorama atual
A indústria petroquímica brasileira atual é conseqüência do planejamento estatal iniciado em 1965 com a instalação do GEIQUIM - Grupo Executivo da Indústria Química, responsável pelas orientações básicas na concepção dos três pólos petroquímicos hoje existentes, que iniciaram as suas atividades ao longo de um período de 10 anos: (1) pólo de São Paulo (Capuava/Santo André), em 1972; (2) pólo da Bahia (Camaçari), em 1978 e (3) pólo do Rio Grande do Sul (Triunfo), em 1982. Nestes pólos, situados próximos a refinarias da Petrobras, está hoje localizada a quase totalidade das indústrias petroquímicas de 1a. e 2a. gerações, embora existam algumas instalações destas modalidades, de menor porte, em outros centros industriais do país. Apesar de a expressiva produção brasileira de 3 milhões de toneladas/ano de eteno, o balisador da produção petroquímica, corresponder atualmente a 3% da produção mundial, ainda não existem no país empresas petroquímicas de grande porte, totalmente integradas e empresarialmente verticalizadas, a semelhança do que ocorre nos Estados Unidos, Europa e Japão.

Nos últimos 12 anos, vem decrescendo continuamente a ação coordenadora e o apoio estatal ao setor petroquímico, expressas no período de implantação da indústria na forma de financiamentos de bancos oficiais, da participação da Petroquisa, subsidiária da Petrobras, nos empreendimentos e do fornecimento de nafta em condições favorecidas. As privatizações dos anos 90, iniciadas no governo Collor, acompanhadas pela abrupta abertura comercial e pelo encolhimento das proteções tarifárias, não favoreceram novos investimentos na indústria petroquímica, cujo crescimento praticamente estagnou durante a década, como indica o pequeno crescimento do setor, de apenas 9% entre 1990 e 1997 comparado a um aumento do PIB em torno de 21% nesta fase economicamente turbulenta do país. Nesse período, a Petroquisa deixou de atuar como planejadora e arquiteta da política industrial do setor e teve de alienar a maior parte de suas participações societárias. Mais recentemente, em 2000, foi interrompido o subsídio à nafta recebida da Petrobras. Tendo em vista que, em média, 83% dos custos variáveis da indústria provêm da matéria-prima, este fato, previsivelmente, teve impacto fortemente negativo na competitividade das empresas nacionais, principalmente das de 2a. geração, mais suscetíveis à concorrência de produtos similares importados.

As três petroquímicas de 1a. geração, Petroquímica União, Braskem-Unidade de Insumos Básicos e Copesul, são de capital predominantemente nacional, como também a maioria das de 2a. geração, entre estas destacando-se Braskem, Oxiteno, Petroflex e Ipiranga. No entanto, empresas mundiais, como p. ex., Dow Química, Rhodia, Basell (associação petroquímica entre Basf e Shell), Solvay e outras, têm aqui expressiva presença na 2a. e na 3a. gerações através de suas filiais, algumas delas já instaladas antes do surgimento dos pólos petroquímicos. As empresas globais se distinguem das nacionais pelos produtos de maior valor agregado, atuando destacadamente na área de especialidades químicas, com forte conteúdo tecnológico, constantemente atualizado e ampliado através do apoio dos centros de P&D localizados nos países de origem.

Mesmo após as reestruturações ocorridas neste ano, a indústria petroquímica no Brasil encontra-se ainda pulverizada em um grande número de empresas, apresentando um nível de verticalização extremamente baixo ao contrário do que ocorre no resto do mundo. Assim é que, em 2001, no pólo de São Paulo, representado por unidades de Capuava, Santo André e Paulínia, existiam nada menos do que 24 diferentes empresas de 2a. geração; em Camaçari-Ba, estavam instaladas 19 empresas de 2a. geração, além da Copene, que é como era chamada a atual Unidade de Insumos Básicos da Braskem; e em Triunfo, a Copesul abastecia 7 empresas de 2a. geração. Além disso, é comum a presença de uma mesma empresa nos três grandes pólos.

Enquanto que as empresas de capital estrangeiro são totalmente controladas por suas matrizes e atuam segundo uma estratégia mundial, as empresas de capital nacional, limitadas pelo seu porte, pautam por atender quase que exclusivamente ao mercado interno. O quadro societário do segmento nacional, resultante do período de implantação, é um emaranhado de participações acionárias envolvendo um pequeno conjunto de investidores controladores, sendo os mais importantes os grupos Odebrecht, Ultra, Mariani, Unipar, Petroquisa, Ipiranga e Suzano. Os cruzamentos acionários constituem um dos fatores que tem prejudicado de sobremaneira o planejamento de médio e longo prazos da indústria e a tomada de decisões importantes na direção da expansão da produção e da geração de inovações tecnológicas, com sérios reflexos na competitividade do setor como um todo. Porém, a recente constituição da Braskem em agosto de 2002 veio dar início ao processo de reestruturação empresarial na direção da verticalização industrial da petroquímica brasileira, abrindo novos horizontes.

A Braskem, resultante da incorporação à Copene dos ativos petroquímicos dos grupos controladores (Odebrecht e Mariani) apresenta-se com um faturamento anual superior a R$ 7 bilhões, o que a torna a maior petroquímica da América Latina. A ação verticalizada na 1a. e 2a. gerações, o foco no segmento de termoplásticos (PE's, PP's e PVC) com plantas modernas e de economia de escala, e a disposição de investimentos em tecnologia e inovações, conferem à nova empresa um alto grau de competitividade e um lugar de destaque nas futuras reorganizações do setor, que serão inevitáveis.

A indústria petroquímica brasileira: perspectivas
O potencial de mercado sinalizado pelo baixo consumo local em relação aos padrões dos países desenvolvidos e a defesa e preservação do mercado interno de petroquímicos, cuja balança comercial hoje se encontra equilibrada num cenário de intensa competição internacional, são fortes fatores de indução à realização de novos investimentos para a expansão da petroquímica no Brasil. No entanto, afigura-se que a concretização desses investimentos exigirá previamente o aprofundamento da reestruturação empresarial e da conseqüente verticalização industrial. É nesta perspectiva em que provavelmente se inserem os novos pólos e complexos petroquímicos já planejados para os próximos anos, o primeiro em Duque de Caxias-RJ, com investimentos previstos de US$ 800 milhões e início das atividades em 2003, empregando gás natural como matéria-prima. Outro pólo, definido para ser construído em Paulínia-SP, envolvendo a aplicação de US$ 2 bilhões, usando nafta da refinaria adjacente da Petrobras, ainda não tem data prevista para começo de operação. No futuro pólo de Paulínia e ainda em outro complexo petroquímico em concepção no oeste do Mato Grosso com base no gás natural boliviano, está prevista uma forte presença da Braskem na forma de unidades produtoras de termoplásticos.

Resolvidos os aspectos de financiamento associados à atual conjuntura econômica do país, três fatores influenciarão de sobremaneira a expansão competitiva da petroquímica brasileira e a manutenção da sustentabilidade do negócio em um mundo globalizado: (1) a disponibilidade de nafta ou outros derivados de petróleo, que é determinada pela expansão concomitante do refino do petróleo, ou da oferta adequada de gás natural; (2) as implicações ambientais de novos empreendimentos junto aos tradicionais centros industriais; e, por fim, (3) a capacidade e a competência para investimentos pesados em tecnologia, seja na construção de novas plantas no 'estado da arte' seja em atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para promover inovações tecnológicas na atualização contínua dos processos industriais e no desenvolvimento de novos produtos.

Segundo os especialistas, o parque brasileiro de refino de petróleo, representado pelas atuais 13 refinarias, opera hoje proximamente ao limite de produção e terá de ser ampliado até 2005 a fim de atender às demandas previstas de derivados de petróleo. Como a elasticidade do consumo de combustíveis é bem menor do que aquela dos petroquímicos, a garantia de suprimento de nafta às novas unidades petroquímicas e aos aumentos de capacidade das existentes tem de ser adequadamente equacionada, inclusive levando em conta a necessidade de eventuais importações de matéria-prima. Por outro lado, para abastecer novos pólos que eventualmente venham a optar pelo gás natural como matéria-prima, a petroquímica terá de disputar espaço de fornecimento com os atuais clientes do mercado, que comercializam ou utilizam o gás como combustível industrial, doméstico e veicular.

Apesar dos benefícios que propicia à população pelos produtos que fornece, a indústria química apresenta junto ao público um nível de aceitação muito baixo, que era da ordem de 20% em 1995, e que hoje ainda persiste apesar das campanhas de esclarecimento e dos progressos obtidos com os programas de ação responsável, implantados por todas as empresas do setor. Assim, na maior parte do país, os novos empreendimentos petroquímicos vêm encontrando crescente oposição de comunidades locais que acompanham de perto as implicações ambientais relacionadas à instalação de novas indústrias, como aliás ocorre em todo o planeta. A especificação do futuro pólo de Paulínia-SP, por exemplo, está sendo acompanhado de perto pelos movimentos ambientalistas, que exigem o maior rigor possível no controle das emissões gasosas e no tratamento de efluentes líquidos, o que, provavelmente, demandará investimentos adicionais. Tais cuidados já estão sendo tomados no novo pólo em implantação em Duque de Caxias-RJ, que se definiu pelo uso do gás natural, menos poluente, inclusive para gerar energia industrial.

Pelo menos a médio prazo, afigura-se que, devido à globalização, a expansão da petroquímica brasileira se dará com apreciável, se não maciça, importação de tecnologia, porém em condições bem mais custosas e menos flexíveis de licenciamento em relação àquelas conseguidas durante a vigência do modelo tri-partite dos anos setenta, quando o licenciador também era sócio do empreendimento. Embora em algumas empresas de capital nacional as incipientes estruturas de P&D, montadas com incentivos governamentais durante o período militar, tenham evoluído para eficientes centros de pesquisa, como ocorreu na Oxiteno e no grupo Odebrecht, tradicionalmente o nível de investimentos em desenvolvimento tecnológico deste segmento do setor é muito baixo, inferior, em média, a 1%, do faturamento. A notável exceção é a Oxiteno que investiu 1,7% em 2000. Mais modestos foram os investimentos das empresas químicas do Grupo Odebrecht no mesmo ano, que totalizaram 1,2% das vendas. A conseqüência é que, no período de 1992 a junho de 2000, as nacionais depositaram no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, apenas 34 patentes (sendo 16 de empresas do grupo Odebrecht e 11 da Oxiteno) contra 4.491 registros realizados pelas petroquímicas de capital estrangeiro, preocupadas em proteger a sua tecnologia desenvolvida no exterior. Entre estas, apenas a Rhodia Brasil, que representa 15% do faturamento mundial do Grupo Rhodia, mantém no país um dos quatro centros mundiais de P&D do Grupo, investindo em desenvolvimento tecnológico cerca de 2% das vendas locais, notadamente em especialidades químicas.

Se as disparidades acima apontadas podem ser parcialmente explicadas pela atuação dos dois segmentos de capital, nacional e estrangeiro, em áreas que diferem no valor agregado e intensidade tecnológica dos produtos, muito disso também tem a ver com os problemas da estrutura empresarial citados, com a ausência no Brasil de incentivos fiscais a atividades de geração de inovações tecnológicas, a exemplo do que ocorre nos países desenvolvidos, e, certamente com a inexperiência, que se traduz em falta de cultura, do empresariado e dos grandes investidores brasileiros, nessa atividade em geral, salvaguardadas as exceções.

Ações governamentais recentes poderão contribuir eficazmente para promover o desenvolvimento tecnológico brasileiro, em particular no setor petroquímico. A Medida Provisória no 66, de agosto de 2002, a ser votada até o fim do ano, por exemplo, amplia significativamente os incentivos fiscais a P&D industrial, e boa parte dos recursos dos Fundos Setoriais do Ministério de Ciência e Tecnologia poderá contemplar aplicações no setor petroquímico. Além disso, a expansão da pós-graduação nas áreas de Química e de Engenharia Química na última década e as recentes renovações dos laboratórios dos centros universitários de excelência, em particular aquelas realizadas em São Paulo sob o patrocínio da Fapesp, e no Rio de Janeiro, na COPPE/UFRJ com o apoio da Petrobras, colocam à disposição da indústria interessada no desenvolvimento tecnológico uma relativa abundância de mão-de-obra altamente qualificada e um parque moderno e sofisticado de equipamentos de pesquisa, favorecendo a realização de P&D no país com diminuição de custos.

Nesta perspectiva, será fundamental a ampliação da interação universidade-indústria-órgãos de financiamento governamentais, atividade que vem sendo fomentada há alguns anos tanto pelos programas governamentais do CNPq como promovida por entidades privadas, a exemplo do Instituto Uniemp, de São Paulo. Empresas que tradicionalmente mantêm programas de parceria com organizações de pesquisa nacionais, entre as quais se destacam a Oxiteno, a Braskem, esta através das empresas que lhe deram origem (principalmente OPP e Copene), e a Rhodia Brasil, saberão melhor aproveitar essas novas oportunidades de ampliar sua competividade tecnológica, que, com certeza, representa o maior desafio a ser vencido pelas empresas nacionais nos anos vindouros considerando-se os condicionantes impostos pela concentração industrial que se observa a nível mundial no setor petroquímico.

História do Petroleo

A história da indústria petrolífera do Brasil se confunde com a criação da Petrobras, em 1953, empresa que alavancou a exploração deste recurso natural que se tornaria um dos termômetros da política internacional. No cenário mundial, hoje, o Brasil ocupa o 16º lugar no ranking dos maiores produtores de petróleo do mundo. Até isso ocorrer foi preciso que houvesse um aumento da capacitação de recursos humanos, injeção de capital, crises internacionais e a criação de políticas que organizaram e priorizaram o petróleo para o desenvolvimento do país.

Mas este foi o resultado de uma caminhada que começou quando observadores e curiosos foram gradativamente desvendando os primeiros vestígios de petróleo em solo brasileiro a partir do final do século XIX. Nos EUA, em 1859, perfurava-se o primeiro poço de petróleo na Pensilvânia, descoberto pelo coronel Edwin L. Drake. A hoje módica extração de 19 barris ao dia, motivou inúmeras outras iniciativas.

No Brasil, as primeiras tentativas de encontrar petróleo datam de 1864, Mas apenas em 1897, o fazendeiro Eugênio Ferreira de Camargo perfurou, na região de Bofete (SP), o que foi considerado o primeiro poço petrolífero do país, muito embora apenas 2 barris tenham dele sido extraídos. Nesta época o mundo conheceu os primeiros motores à explosão que expandiriam as aplicações do petróleo, antes restritas ao uso em indústrias e iluminação de residências ou locais públicos. No final do século XIX, dez países já extraíam petróleo de seus subsolos.

Entre as principais tentativas de órgãos públicos organizarem e profissionalizarem a atividade de perfuração de poços no país estão a criação do Serviço Geológico e Mineralógico Brasileiro (SGMB), em 1907, do Departamento Nacional da Produção Mineral, órgão do Ministério de Agricultura, em 1933, e as contribuições do governo do estado de São Paulo. Muito embora as iniciativas tenham sido importantes para atrair geólogos e engenheiros estrangeiros e brasileiros para pesquisar nos estados do Alagoas, Amazonas, Bahia e Sergipe, a falta de recursos, equipamentos e pessoal qualificado dificultaram a chegada de resultados positivos.

Durante a década de 30, já se instalava no Brasil uma campanha para a nacionalização dos bens do subsolo, em função da presença de trustes (reunião de empresas para controlar o mercado) que apossavam-se de grandes áreas de petróleo e de minérios, como o ferro. Um das pessoas que desempenhou papel chave nesta campanha foi Monteiro Lobato, que sonhava com um Brasil próspero que pudesse oferecer progresso e desenvolvimento para sua população. Depois de uma viagem aos Estados Unidos, em 1931, Lobato retorna entusiasmado com o modelo de país próspero que conhecera e passa a defender as riquezas naturais do Brasil e sua capacidade de produzir petróleo, através de contribuições de artigos para jornais e palestras para promover a conscientização popular. Estavam entre seus esforços de luta, cartas enviadas ao então presidente Getúlio Vargas, alertando-o sobre os malefícios da política de trustes para o país e a necessidade de defesa da soberania nacional na questão do petróleo; recebeu do governo a concessão de duas companhias de petróleo de exploração do recurso, além de ter lançado os livros O escândalo do petróleo e do infanto-juvenil, O poço do Visconde, Serões de Dona Benta e Histórias de Tia Nastácia, sobre a descoberta do petróleo.

(...) O assunto é extremamente sério e faz jus ao exame sereno do Presidente da República, pois que as nossas melhores jazidas de minérios já caíram em mãos estrangeiras e no passo em que as coisas vão o mesmo se dará com as terras potencialmente petrolíferas. (...)

Trecho da Carta que Monteiro Lobato enviou ao presidente Getúlio Vargas em 20 de janeiro de 1935.


Nesse meio tempo, no interior da Bahia, no município, coincidentemente mas nada relacionado ao escritor, de Lobato, Manoel Ignácio Bastos, engenheiro que trabalhava para a delegacia de Terras e Minas, encontra amostras de uma substância negra que, após ser analisada pelos engenheiros Antonio Joaquim de Souza Carneiro, da Escola Politécnica de São Paulo e Oscar Cordeiro, da Bolsa de Mercadorias, é confirmada como sendo petróleo. Depois de muitas tentativas frustradas de atrair a atenção das autoridades, finalmente, em 1939, a sonda enviada pelo DNPM jorraria petróleo abundantemente, sendo considerado o primeiro poço comerciável do país, dois anos depois.

Apenas como curiosidade, quem recebeu os créditos pela descoberta foi Oscar Cordeiro, fato que só seria corrigido pela Petrobras em 1965, quinze anos após a morte de Ignácio Bastos, após extensa análise documental apresentada pela viúva de Bastos.

"Minha filha, eu agora tomei um choque. Passei no Lobato e vi lá uma placa - 'Mina de Petróleo de Oscar Cordeiro'. E eu retruquei. Não disse a você, Maneca, que não convidasse ninguém e esperasse ajuda do governo? E Maneca, sempre incisivo nas respostas: 'Mas minha filha, Cordeiro, como presidente da Bolsa de Mercadorias, pode levar avante a parte comercial da sociedade' ".

Maneca - apelido de Manoel Ignácio Bastos. Entrevista que Dona Diva, viúva de Bastos, concedeu ao Jornal da Bahia na década de 1950. Fonte: Afinal quem descobriu o petróleo no Brasil? de Petronilha Pimentel.


O êxito obtido em Lobato reforçou a necessidade do país minimizar sua dependência em relação às importações de petróleo. Conseqüentemente, em 1939 o governo de Getúlio Vargas instala o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), com a primeira Lei do Petróleo do país, para estruturar e regularizar as atividades envolvidas, desde o processo de exploração de jazidas até a importação, exportação, transporte, distribuição e comércio de petróleo e derivados. Este decreto tornou o recurso patrimônio da União.

Daí em diante, muitas perfurações foram feitas nas bacias do Paraná de Sergipe-Alagoas e do Recôncavo, sendo que as principais descobertas foram feitas nesta.

Nos anos 50, a pressão da sociedade e a demanda por petróleo se intensificavam, com o movimento de partidos políticos de esquerda que lançam a campanha "O petróleo é nosso". O governo Getúlio Vargas responde com a assinatura, em outubro de 1953, da Lei 2004 que instituiu a Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras) como monopólio estatal de pesquisa e lavra, refino e transporte do petróleo e seus derivados.

O início da indústria do petróleo no Brasil
Em função do desenvolvimento industrial e da construção de rodovias que interligavam as principais cidades brasileiras, o consumo de combustíveis fósseis aumenta grandemente na década de 50. No período, a produção nacional era de apenas 2.700 barris por dia, enquanto o consumo totalizava 170 mil barris diários, quase todos importados na forma de derivados (combustível já refinado). Esses dados foram publicados por Celso Fernando Lucchesi, no número 33 da Revista do Instituto de Estudos Avançados, da USP. A partir da década de 1950, então, a nova empresa intensificou as atividades exploratórias e procurou formar e especializar seu corpo técnico, para atender às exigências da nascente indústria brasileira de petróleo (leia reportagem sobre capacitação para o setor petrolífero)

Com a criação da Petrobras "saímos do zero, já que a indústria [de petróleo antes da Petrobras] era praticamente inexistente", afirma José Lima, gerente executivo de Recursos Humanos da Petrobras.

Até 1968, os técnicos vindos de outros países foram, gradativamente, sendo substituídos por técnicos brasileiros, que eram enviados ao exterior para se especializarem. Os esforços eram concentrados na região da Amazônia e do Recôncavo. Quinze anos após a criação da Petrobras, as áreas de exploração se expandiram para a acumulação de Jequiá, na bacia de Sergipe-Alagoas, em 1957 e Carmópolis (SE), em 1963. Em 1968, a área de exploração atingiu Guaricema (SE), o primeiro poço offshore (no mar) e Campo de São Matheus (ES), em 1969. Essas descobertas contrariaram os resultados de um relatório divulgado em 1961, pelo geólogo norte-americano Walter Link, contratado pela Petrobras, que concluiu a inexistência de grandes acumulações petrolíferas nas bacias sedimentares brasileiras. Mas Guaricema, fruto de investimentos em dados sísmicos e sondas marítimas, injetou novos ânimos nas perspectivas de um Brasil auto-suficiente, que passaria a redirecionar suas pesquisas agora para o mar. Ao final de 1968, a indústria brasileira produzia mais de 160 mil barris por dia.

Embora a empresa já estivesse melhor estruturada, com profissionais brasileiros mais especializados e com a produção mais incrementada, a alta competitividade do mercado internacional tornava a importação uma atividade irresistível, estacionando a produção nacional, frente a um consumo crescente. O declínio das reservas terrestres e a baixa produção no mar levaram à ampliação dos financiamentos no downstream (refino, transporte e petroquímica) e à criação da Braspetro em 1972, com a finalidade de buscar alternativas de abastecimento de petróleo em outros países. Neste ponto, o petróleo já era o peso e a medida de muitas economias do mundo, fato que foi comprovado com a eclosão da primeira crise do petróleo, em 1973, que modificou profundamente as relações de poder das empresas multinacionais, de países consumidores e dos países produtores de petróleo.

Em meio à crise mundial, o Brasil descobre o campo marítimo de Ubarana, na bacia de Potiguar (ES) e o campo de Garoupa, na Bacia de Campos (RJ), em 1974, que marcaria o início de uma segunda fase dentro da Petrobras, aquela em que a empresa se diferenciaria pela exploração do petróleo em águas profundas e ultraprofundas. Em função da bacia de Campos, a produção petrolífera brasileira chega aos 182 mil barris ao dia, sendo reconhecida até os dias atuais como a mais produtiva bacia do país e uma das maiores produtoras de petróleo de águas profundas do mundo. Os primeiros tratados de risco são assinados em 1975, quando o país abre as portas para a entrada de multinacionais para explorarem petróleo com a promessa de trazerem um aporte financeiro que fosse significativo para o país. Apesar das empresas estrangeiras terem o direito de atuar em 86,4% das bacias sedimentares (associadas à presença de jazidas de petróleo) do país, deixando apenas o restante nas mãos da Petrobras, os contratos não produziram e nem trouxeram o capital que prometeram.

Fora isso, junte-se o fato da chegada de uma segunda crise do petróleo que voltaria a mexer com as relações internacionais, em 1978, e o cenário petrolífero brasileiro estaria condenado. Ao contrário do que se esperava, o choque do petróleo e os preços quintuplicados, sacudiram a indústria nacional, forçando grandes investimentos na prospecção de jazidas em território brasileiro para reduzir a dependência externa. Os primeiros frutos surgiram em 1981, quando a produção marítima superou a terrestre e, em 1984, quando a produção brasileira se iguala à importada, com meio milhão de barris diários.

A promulgação da Constituição em 1988 estabeleceu o fim dos contratos de risco. Neste momento os geólogos e engenheiros da Petrobras já utilizavam a tecnologia da sísmica tridimensional (3D) de maneira rotineira, o que diminuiu o custo exploratório e trouxe importantes descobertas de gás e petróleo nas bacias de Santos (SP), do Solimões (AM) e na região do rio Urucu.

A Lei do Petróleo, de 1997, inicia uma nova fase na indústria petrolífera brasileira. Entre as mudanças está a criação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que substituiu a Petrobras nas responsabilidades de ser o órgão executor do gerenciamento do petróleo no país, e na nova tentativa de internacionalização do petróleo no Brasil. Esta Lei permitiu a formação de parcerias com empresas interessadas em participar do processo de abertura do setor, numa tentativa de trazer novos investimentos para o país.

Entre as mais de 20 bacias petrolíferas conhecidas no país, a produção ultrapassa 1,5 milhão de barris ao dia. Atualmente, a Petrobras detém o recorde mundial de perfuração exploratória no mar, com um poço em lâmina d'água de 2.777 metros. Ela exporta a tecnologia de exploração nesses ambientes para vários países.